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Mostrando postagens de outubro, 2012

O tempo, tempo, esse tempo.

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 Os olhos impregnados da tua imagem, do teu ser, do teu cheiro. A vida pacata cheia de tu. Tu. Tu. Eu passeei pelas frestras do teu corpo e me esqueci dentro. Deixei a carne crua das minhas coxas tremerem na tua presença. Me queimei.  E então o tempo veio e me empertigou. Fez o vento criar-te entre ele e levá-lo pra longe.  Ainda escuto tua voz.  Ainda vejo tua silhueta.  Mas nada nela me atrai agora, nada no som profundo, nada no sussurro interno, nada me atrai.  Nem o teu sorriso...